Miquelina Bar e Arte

Descrição

Boa bebida, excelente cardápio, música de qualidade e ambiente de bom gosto são os ingredientes principais do Miquelina Bar e Arte, uma nova opção no circuito paulistano do bem-viver, inaugurado em novembro de 2005. Instalado em um casarão estilo Belle Époque excepcionalmente restaurado, esse charmoso bar temático resgata parte do auge do bairro mais boêmio de São Paulo, a Bela Vista, e tem como proposta relembrar a história da Capital a partir da chegada da energia elétrica até a efervescência dos movimentos culturais de 1920/30, além de divulgar permanentemente as expressões artísticas. Desde as recepcionistas, vestidas graciosamente a caráter, até os cardápios, cartazes e jogos americanos transportam os clientes para aqueles bons tempos.

O cardápio foi cuidadosamente planejado para atender paladares diversos e exigentes. No happy hour, é inevitável experimentar o atraente e exclusivo Prato do Chorinho, uma combinação de queijos, frios e pães montada pelo próprio cliente, acompanhada de chopp Itaipava. A adega de vinho climatizada é mais um dos atrativos do Miquelina, assim como o Clube do Uísque. Dividido em dois belos ambientes, o Miquelina Bar e Arte tem a música ao vivo como atração especial durante toda a semana.

Foram necessários 18 meses de trabalho para realizar o projeto da casa mantendo o máximo da originalidade arquitetônica do casarão construído em 1910. Toda a área externa foi restaurada e ganhou uma atraente tonalidade ocre. Internamente foi preciso refazer quase tudo, com o cuidado de se reaproveitar os sólidos tijolões e a nobre madeira das vigas e assoalhos. Os tijolos à vista que predominam no porão - com ar dos bares de New Orleans - e o pinho de riga das portas e janelas são os sinais mais evidentes de que nada se perdeu, tudo se transformou em dois aconchegantes ambientes para 150 pessoas.

Primeira filha do Brigadeiro Luiz Antônio e de Genebra de Barros e neta de Maria Paula, Francisca Miquelina foi mulher do revolucionário coronel Francisco Ignácio de Souza Queiroz e exercia uma certa liderança em seu meio social numa época em que o espaço da mulher não ia muito além das reuniões caseiras. Pouco conhecida como tantas outras figuras cujos nomes identificam ruas, viadutos e avenidas, sua memória ganha fôlego novo num bar criado para juntar gente que reflete, conversa, celebra e dá continuidade à história da paulicéia.