Músico pernambucano é o responsável pela trilha oficial do longa “Paraísos Artificiais” e inova em projetos criativos ao lado de Arto Lindsay
O músico pernambucano Rodrigo Coelho é um dos convidados do “Red Bull Music Academy”, academia de música que, desde 1998, realiza encontros anuais, com o objetivo de trocar ideias sobre as tendências e os caminhos da criação e da produção no mundo.
Radicado em São Paulo, desde 2007, Rodrigo é uma das boas revelações do cenário musical brasileiro. A estreia há 18 anos como baixista da banda Jorge Cabeleira E O Dia Em Que Seremos Inúteis, foi bem recebida em todo país e o levou a tocar em grandes eventos. Com anos de experiência no palco, o artista resolveu desenvolver outros talentos como a produção musical e a criação de trilhas sonoras. Rodrigo assina a trilha sonora do longa-metragem “Paraísos Artificiais” (2012) e é um dos autores da composição “Ela Falava”, single do novo disco de Otto.
Há alguns anos, o músico tem se dedicado a música eletrônica, através de dois projetos, o duo Cassady e seu projeto solo grassmass. que se apresenta em NY dia 02 de maio ao lado de nomes como a ex Sonic Youth Kim Gordon e Stephen O’Malley.
A criatividade e a busca por novos caminhos musicais levaram Rodrigo ao encontro do produtor, cantor e guitarrista Arto Lindsay. Juntos, assinam a produção do primeiro disco de Rodrio Pitta, a trilha sonora da peça “Namíbia, Não!”, dirigida por Lázaro Ramos, e uma instalação Sonora em homenagem a Lina Bo Bardi, no Sesc Pompeia.
Sobre grassmass:
O grassmass é a incursão do produtor Rodrigo Coelho pelos sintetizadores analógicos, sistemas modulares e música eletrônica criada ao vivo. O set se desenvolve em tempo real, e apesar de sofrer mutações constantes a depender do espírito da noite, trafega entre os primórdios da música concreta, kraftwerk e ritmos africanos.
A “randomização lógica” dos ritmos e sequências - base do trabalho dos concretistas Stockhausen, Xenakis e Varése - serve como pano de fundo para paisagens sonoras etéreas e tensas no estilo de contemporâneos como Flying Lotus, Actress, Lee Gamble, Ricardo Villalobos, de Steve Reich e das raízes da percussão africana e pernambucana. “Dois tabus me incomodavam na música eletrônica: a repetição exaustiva de beats e a idéia que é impossível gerar a maioria dos elmentos em tempo real, sem samples, e não soar enfadonho. Através de lógica, algoritmos euclidianos e ritmos generativos que evoluem por si, fico livre pra sequenciar ao vivo e focar no design de som do set. Uma espécie de caos controlado que só é possível usando o digital como controle e o analógico como fonte sonora, mutável a qualquer momento”.
O músico pernambucano Rodrigo Coelho é um dos convidados do “Red Bull Music Academy”, academia de música que, desde 1998, realiza encontros anuais, com o objetivo de trocar ideias sobre as tendências e os caminhos da criação e da produção no mundo.
Radicado em São Paulo, desde 2007, Rodrigo é uma das boas revelações do cenário musical brasileiro. A estreia há 18 anos como baixista da banda Jorge Cabeleira E O Dia Em Que Seremos Inúteis, foi bem recebida em todo país e o levou a tocar em grandes eventos. Com anos de experiência no palco, o artista resolveu desenvolver outros talentos como a produção musical e a criação de trilhas sonoras. Rodrigo assina a trilha sonora do longa-metragem “Paraísos Artificiais” (2012) e é um dos autores da composição “Ela Falava”, single do novo disco de Otto.
Há alguns anos, o músico tem se dedicado a música eletrônica, através de dois projetos, o duo Cassady e seu projeto solo grassmass. que se apresenta em NY dia 02 de maio ao lado de nomes como a ex Sonic Youth Kim Gordon e Stephen O’Malley.
A criatividade e a busca por novos caminhos musicais levaram Rodrigo ao encontro do produtor, cantor e guitarrista Arto Lindsay. Juntos, assinam a produção do primeiro disco de Rodrio Pitta, a trilha sonora da peça “Namíbia, Não!”, dirigida por Lázaro Ramos, e uma instalação Sonora em homenagem a Lina Bo Bardi, no Sesc Pompeia.
Sobre grassmass:
O grassmass é a incursão do produtor Rodrigo Coelho pelos sintetizadores analógicos, sistemas modulares e música eletrônica criada ao vivo. O set se desenvolve em tempo real, e apesar de sofrer mutações constantes a depender do espírito da noite, trafega entre os primórdios da música concreta, kraftwerk e ritmos africanos.
A “randomização lógica” dos ritmos e sequências - base do trabalho dos concretistas Stockhausen, Xenakis e Varése - serve como pano de fundo para paisagens sonoras etéreas e tensas no estilo de contemporâneos como Flying Lotus, Actress, Lee Gamble, Ricardo Villalobos, de Steve Reich e das raízes da percussão africana e pernambucana. “Dois tabus me incomodavam na música eletrônica: a repetição exaustiva de beats e a idéia que é impossível gerar a maioria dos elmentos em tempo real, sem samples, e não soar enfadonho. Através de lógica, algoritmos euclidianos e ritmos generativos que evoluem por si, fico livre pra sequenciar ao vivo e focar no design de som do set. Uma espécie de caos controlado que só é possível usando o digital como controle e o analógico como fonte sonora, mutável a qualquer momento”.