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Salton investe em uvas tintas diferenciadas


Salton investe em uvas tintas diferenciadas

Nem só de Cabernet Sauvignon e Merlot se faz vinho tinto. Nada melhor do que um bom vinho tinto para acompanhar o cardápio dos dias mais frios, aquecer e deixar os momentos mais aconchegantes e intimistas. Além disso, sempre há uma excelente oportunidade para se descobrir novos sabores e aromas.



A Vinícola Salton, de Bento Gonçalves, líder na comercialização de espumantes no país e que vem se destacando na elaboração de vinhos finos, mantém a produção de variedades de uvas diferenciadas para atender ao consumidor que busca por novos paladares. Entre elas estão Teroldego, Carmenère, Pinot Noir, Tannat, Malbec, Cabernet Franc e Shiraz. "São uvas de qualidade excepcional. Apenas menos famosas que a Cabernet Sauvignon e a Merlot, que têm uma história de mais de 2 mil anos e foram muito difundidas pela França, que fez uma eficiente campanha de marketing em todo o mundo", explica o diretor técnico da Salton, o enólogo Lucindo Copat. "Essas variedades devem ser entendidas como riqueza cultural e trazem grandes e agradáveis surpresas quando degustadas, pelo sabor diferenciado e características peculiares."



A Salton começou a investir em novas opções há cerca de sete anos, quando importou clones de diferentes países e, além de usá-las como corte, deu origem à linha de vinhos didáticos Salton Séries. São cinco opções – Cabernet Franc, Malbec, Teroldego, Carmenère e Shiraz – elaboradas em pequenas quantidades (de até 10 mil garrafas) e sem amadurecimento em barricas de carvalho, para manter a pureza e toda a expressão do varietal.



Outras variedades também despontam na produção da vinícola. Com volume de 300 mil quilos por safra, o Tannat dá nome a um dos integrantes da linha Salton Classic. Ideal para acompanhar comidas pesadas, como carne de caça, resulta num vinho de cor intensa. A Pinot Noir, por sua vez, traz leveza, expressão aromática e estrutura como principal característica. Usada para a elaboração de espumantes, ganhou carreira solo na Salton em 2007, com o lançamento do Salton Volpi Pinot Noir. O volume chegou a 150 mil quilos nesta safra.



Apesar de menos famosos que a Cabernet Sauvignon e a Merlot, essas variedades, muitas vezes, são responsáveis pela complexidade, harmonia e sabor nos mais diversos assemblages. Além disso, resultam em vinhos diferenciados, garantindo novas sensações e conceitos a quem descobre seus aromas e sabores.



As variedades



Cabernet Franc



Muito difundida entre as décadas de 80 e 90, estava esquecida nos últimos anos. "Os clones daquela época apresentavam problemas, o que fez os produtores abandonarem o cultivo", explica Copat. Hoje, o vinho prova a qualidade das novas mudas. São clones modernos, que apresentam potência, muita cor e taninos excepcionais, características que têm feito a Salton incentivar seu plantio. O volume chegou a 400 mil quilos nesta safra e, além da linha Salton Séries, é bastante usado para os cortes.



Malbec



Importados da Argentina há sete anos, os clones foram aclimatados, tanto na região da Serra como na Fronteira, em Bagé, onde têm apresentado grande adaptação. Principal tinta das regiões vinícolas argentinas, sua bandeira, possui muita expressão de frutas, despontando seu elevado grau alcoólico. O volume chega a 100 mil quilos.



Carmenère



A chegada da Carmenère na vinícola de Tuiuty acabou por ser uma agradável surpresa. A Salton havia importado clones de Carbernet Franc da Itália, mas a remessa que chegou foi de Carmenère. Uva emblemática do Chile, o vinho proveniente da Carmenère é bastante polêmico. "Tem forte aroma de pimentão. Por isso, se ama ou se odeia", afirma o enólogo Lucindo Copat. A sensibilidade da planta, que exige muitos cuidados, afasta os produtores. As uvas são oriundas de vinhedos próprios.



Teroldego



Originária do norte da Itália, essa uva destaca-se pela cor intensa, grau alcoólico elevado e aromas de flores roxas (rosa, lírios, violeta e lavanda) e fruta madura (amora, framboesa, cereja e morango). Tem paladar macio, agradável e prolongado. A adaptação excepcional da variedade na Serra Gaúcha faz com que o Teroldego também seja uma opção para cortes para a linha Salton Classic, por exemplo.



Shiraz



Último rótulo a integrar a linha Salton Séries, em julho de 2007, o Shiraz foi aclimatado tanto na Serra Gaúcha como na região da Fronteira, onde o solo arenoso e drenado aliado ao clima seco tem se mostrado ideal para a variedade. A Shiraz revela um vinho de aromas frutados e harmonia do sabor intenso com taninos macios e polidos.



Tannat



Conhecida como a principal variedade do Uruguai, a Tannat é oriunda da França, uma variedade rústica com taninos extremamente fortes, que precisam ser domados, de acordo com o enólogo Lucindo Copat. "É um vinho que exige um extremo cuidado no momento da elaboração, para que os taninos duros não interfiram no seu amadurecimento. De qualquer forma, é um varietal excepcional."



Pinot Noir



Os clones da uva Pinot Noir apresentam um avanço extraordinário no Brasil. Uva típica da região da Borgonha (França), é considerada a grande dama das viníferas e um desafio para os produtores, por sua delicadeza. Para quem não imaginava seu cultivo fora da França, a produção da Salton quebra paradigmas. Com clones importados da França, os vinhedos da Região da Campanha propiciam no Salton Volpi Pinot Noir um bouquet elegante e harmonia do sabor, acompanhamento perfeito para carnes magras, em especial frango, caça, peixes de rio, como truta e salmão, além de queijos brancos, pizzas e massas com molho suave.



Serviço



Vinícola Salton

Tel.: (11) 2959-3144

www.salton.com.br

Fonte: Raquel De Pieri (MD Assessoria & Comunicação)

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