No dia 27 de setembro até o amanhecer do dia 28 o sambódromo do Anhembi recebeu mais uma vez o Skol Beats em seu espaço. Nesta nova edição, o evento foi inteiramente escolhido pela opinião do público, que adentrando a home page do evento pode escolher através do voto não só as atrações internacionais e nacionais como também a disposição do evento em geral.

 O resultado foi positivo. A galera agitava em todos os cantos do evento enquanto assistia seus artistas favoritos. Confira a análise do eletromusica.

Infraestrutura 

Com cerca de 90 mil metros quadrados, o evento contou com três espaços para as apresentações. Para oferecer mais conforto ao público, estiveram disponíveis 17 bares, 568 banheiros, sendo 90 químicos e 478 fixos, e três entradas para o evento (portões 19, 29 e 30). Foram dez espaços para alimentação, sendo um Villag, com os restaurantes Piola, Fifties, e Kanji e uma praça de alimentação com Baby Pizza, Ícone Temakeria, Mister Food, Sanduíches Cammini, Tex Mex, Uno&Due e Rei do Dog. Sem contar a querida barraquinha do Super Pipoca.

A segurança estava bem organizada no evento, não só a segurança particular do evento tinha um número suficiente de funcionários como a polícia militar também contava com um corpo bem satisfatório de oficiais. Dentro do anhembi até mesmo um posto policial foi disponibilizado para os participantes, inclusive registrando ocorrências de delitos caso eles acontecessem. O acesso ao evento estava muito bom.  Seguindo a tendência da conscientização do não dirigir alcoolizado, o evento distribuiu dois passes de metrô para cada pagante do evento. Ônibus saindo da Barra Funda e Tietê também foram disponibilizados gratuitamente na tarde do dia 27 e na manhã do dia 28 para os participantes da festa. Os banheiros estavam espalhados por todos os cantos e, pasmem, não eram os químicos. Banheiros de alvenaria receberam uma boa reforma no Anhembi e comportaram bem a fúria que um evento patrocinado por uma cerveja pode causar nas pessoas.

Vale ressaltar que o sistema de som estava como sempre poderoso. Não presenciamos queda de som ou queima de caixas em nenhum momento. Ponto super positivo. 

Atrações

O evento começou seu festival de pancadas com os brasileiros do Killer on The Dancefloor no palco principal. Muito boa apresentação, com o auxílio da bateria eletrônica que deu todo o plus da apresentação regada de uma mistura de pop com uma série de ritmos eletrônicos, numa pegada Too Many Djs. Logo após o grupo Montage trouxe o electro em sua roupagem clash a tona. Com direito a performance do vocalista da banda, sempre cheio de energia pra passar ao público que já representava.

Enquanto isso as tendas, pouco a pouco iam esquentando nos outros cantos do evento, prometendo uma noite furiosa como é de costume no skol beats.

O grupo MixHell não deixou nada a desejar, com uma ótima seleção musical e com as pauladas monstruosas de Igor Cavalera na bateria, o grupo animou muito e mostrou que não veio ao mundo eletrônico para copiar ninguém. No fim do dia 27, entra o grupo Justice, trazendo uma multidão para o palco Live Stage. Sua apresentação cativou aos fãs que lá estavam. O som possuindo uma super dosagem de Daft Punk aliados a uma decoração de palco fantástica com cruz neon e instrumentos eletrônicos parecia levar o público a um outro lugar, um clima muito bem construído.

Terminado o show da cruz da justiça, foi a vez de Marky incendiar o local. Até mesmo os Vj´s abriram o show de Marky com a poderosa imagem de cruzes pegando fogo, pouco sugestivo. A Apresentação do consagrado DJ foi fantástica, juntamente com os vocais de Stamina que empolgavam a cada rima, o público não parou nem por um minuto Com direito ao suporte do querido Lucky MC e com seus scratchs performáticos Marky mostrou porque sua tenda sempre foi a mais cheia em todas as edições do Skol. Saudades de Marky n Friends.

Nas tendas, as primeiras atrações internacionais davam suas caras ao público. Agoria e Dubfire fizeram sets impecáveis e extensos, dignos do público que se empolgou a cada virada. As tendas ficaram permanentemente lotadas. Os shows de Pendulum, Steve Dangello e Sebastian Ingrosso, Digitalism e Armin Van Buurem foram todos poderosos e com animação total do público que migrava buscando seus artistas favoritos

O evento se mostrou um sucesso, sem violencia alguma e muito bem organizado. Mais uma vez a equipe organizadora está toda de parabéns.

Fonte: Eletro Música