Criada há nove anos, a Cia Pessoal do Faroeste tem como principal fonte de pesquisa a vida social e política do povo brasileiro, por meio do seu imaginário popular e de sua cultura. Sua primeira montagem foi Um Certo Faroeste Caboclo (inspirada na história da música homônima da Legião Urbana), que recebeu o prêmio Teatro Jovem Coca-Cola (Pananco) para melhor direção (Paulo Faria) e melhor coreografia (Luís Miranda), além de indicações para melhor música (Eliseu Paranhos), espetáculo e texto (Paulo Faria). Outras peças montadas pelo grupo foram: Rei dos Ventos, Sabiá, A Mulher Macaco (Prêmio Nacional Plínio Marcos de Dramaturgia/2000) e Re-bentos (2002). Além disso, a companhia também tem no seu currículo uma peça infantil, O Índio (2005), inspirada em uma música homônima de Caetano Veloso, com músicas de Tom Zé.
Sempre com foco em trabalhos sociais que possibilitem uma integração com a comunidade, a Cia Pessoal do Faroeste também aproveita sua sede para oferecer oficinas de produção, cenografia, iluminação, comunicação visual e outras funções ligadas ao teatro. A primeira série delas, voltada para a população carente e ex-presidários, aconteceu entre os meses de abril e agosto, no Museu da Energia, vizinho da sede.
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